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O Sistema de Estudos Independentes surge da necessidade de dispor em rede o conhecimento e desenvolvimentos trabalhados em projetos que ocorrem no nosso território, fora das instituições convencionais que regulam de forma vertical e restritivamente os recursos próprios das nossas sociedades.

S.E.I. (sei: saber) funciona como projecto dinamizador dessa rede de saberes em vários âmbitos:

– Primeiro mediante o mapeamento e estabelecimento de relações P2P entre os colectivos livres. Cada projecto disponibilizado na rede, cada investigação documentada, cada conhecimento adquirido, fica exposto em redes de proximidade de quem o gera, pode ser disseminado em mais um ao conseguir estabelecer vínculos auto conscientes e permanentes entre todos os nodos. Também, dentro de essa rede, cada output favorece um potencial input resultado da característica modificada, melhorada, complementada, fora do seu âmbito de incidência originário. Por outra parte, os benefícios do trabalho colaborativo em rede facilita que a melhores propostas numa ponta ou nodo, favoreçam as outras, resultando num crescimento mais coerente de toda a rede colectiva.

– Segundo, e mediante esse empoderamento colectivo, a través da facilitação de recursos à sociedade para que essa rede se vá ampliando, tanto no campo local como global (Glocal) e insira novas potencialidades e saberes dentro das metodologias abertas que propomos; o consumidor torna-se productor (prosumidores) mudando o conceito unidirecional da educação vertical num novo paradigma de aprendizagem e facilitação multidireccional.

– Terceiro, mediante a implementação de licenças de uso livres e conscientes, assegurando um canal de circulação de conhecimento estável e duradouro que permita ir revertendo as tecnologias e o pensamento privativo do copyright, em prole da comunidade.

 

 

Definição Técnica

Mapa mental: http://metamaps.cc/maps/1548

SEI consiste no desenho e implementação de tecnologias (sociais e cognitivas) situadas na territorialidade específica da Euro região que formam Galiza e o Norte de Portugal.

Este sistema está orientado para:

  • O fornecimento de recursos e o empoderamento os usuários num lugar central de participação e decisão inclusivo, num novo modelo de conhecimento aplicado
  • Confrontar saberes e disciplinas emergentes, que não encontram um lugar na Academia e na oferta de saberes “formais”; em torno à incipiente Cultura Digital, a electrónica e o DIY, processos de Participação Cidadã e novas identidades sociais e históricas em construção.
  • As conexões entre a Cultura Digital e a Cultura livre com as culturas tradicionais e antigas, formando um enlace de retroalimentação contínuo e recíproco entre estas dos dimensiones, assim como entre os dois territórios; considerando a fronteira de um modo positivo, como um espaço especialmente fértil e favorável para novas  possibilidades e o protótipo de novos sistemas de inovação.

A inovação, desenvolvimento e investigação (I+D+i) na esfera da denominada Cultura Digital e Cultura Livre.

 

Informações sobre o projecto: http://universidade.imaxinaria.org/sei/
Associação À Praça no SEI: http://universidade.imaxinaria.org/users/apraca/