Processos Colaborativos.
Criação e cidadania.

Cartaz Desconferências

27 de Setembro, Sexta-Feira
Centro Cultural de Atletismo de Bonjóia
17h00

Mariana Bacelar e Miguel Marques: Apresentação da Associação À Praça – Criar, Agir, Participar.

Através desta proposta de encontro, a associação À Praça pretende apresentar as suas intenções, objetivos e processos de organização.
Os elementos estruturais que constituem o seu processo surgem das observações partilhadas pelos seus fundadores em relação ao atual contexto político, científico e artístico.
Neste primeiro momento de aproximação, aproveitamos para sugerir um processo integrado de participação em cidadania nos territórios entre a teoria e a prática, usando como descodificadores intermédios aparelhos e instrumentos que se potencializam através da experiência criativa/artística, interdependente e heterogénea.

Mariana Bacelar
A par do seu trabalho de criação artística, tem desenvolvido e participado em projetos de Arte e Educação em museus e em projetos comunitários. No seu percurso assinalam-se as experiências de trabalho em Portugal (com a Associação Limite Zero, Festival Internacional de Marionetas, Serralves em Festa), Brasil (Espaço Cenográfico de S.Paulo), China (Lijiang Studio), Macau (Museu de Arte de Macau) e, no âmbito do Projeto Identidades, Moçambique (ENAV) e Cabo Verde (Atelier Mar).

Miguel Marques
Trabalha em comunicação e imagem no Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes. Dirige uma oficina de Dramaturgia no Espaço T e é documentarista. No seu último documentário para a Internet “Pans, Pots and Other Solutions”, revela o grande laboratório de democracia que é a Islândia dos dias de hoje; em “Grandes Esperanças” (2006) fez uma observação clínica do espaço e funcionamento da Loja do Cidadão das Antas, na cidade do Porto. Entre outras atividades, foi programador de cinema, jornalista, dramaturgo, sonoplasta e, como montador, trabalhou com Leonor Areal e Ricardo Brito.

Teresa Branco: Museus municipais e promoção da cidadania.

Os museus são centros difusores de conhecimentos relevantes sobre o nosso mundo, territórios onde permanecem aspetos relativos à sua cultura, identidade e memória, centros agregadores do património cultural e social. Teresa Branco vem falar dos museus municipais do Porto na sua relação com a promoção da Cidadania.

Teresa Branco
É licenciada em Serviço Social e tem o grau de Mestre em Gestão da Universidade Lusófona do Porto. Em 2011 recebeu o selo de empreendedora social, atribuído pelo IES, no âmbito da criação e implementação do Programa Aconchego promovido pela Câmara Municipal do Porto através da Fundação Porto Social onde trabalha atualmente. Voluntária e changemaker, acredita no mundo e na capacidade que cada um de nós tem para o mudar.

Manuel Loff: Universidade, capacitação e cidadania.

Cabe ao Museu e à Universidade o tratamento da herança cultural. Sendo o Museu o lugar da memória numa dinâmica de relação com a cidade e sendo a Universidade o lugar para a experimentação e para a pesquisa, de ambos se espera um papel transformador na sociedade.
Qual a cooperação possível entre estas duas instituições para uma eficaz concretização da função social e educativa e criadora de cidadania? Manuel Loff vem falar desta relação.

Manuel Loff
Dedica-se, há mais de 20 anos, ao estudo do século XX, especialmente as ditaduras da Era do Fascismo e os processos de construção social da memória da opressão ou das experiências da sua superação. Historiador, professor associado no Departamento de História e Estudos Políticos e Internacionais da Universidade do Porto, é também investigador no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa.

Projeção do Filme: Apontamentos sobre Democracia, Cidadania e Participação.
Documentário realizado entre os dias 15 e 27 de Setembro por Mariana Bacelar, Miguel Marques, André Fonseca e Luísa Marinho.

Sinopse
O que é ser cidadão; quais os aspectos impeditivos da participação na sociedade; o que dizem os cidadãos do Porto da sua não participação; estamos satisfeitos com a nossa democracia, pode ser melhorada, como fazê-lo?

Debate entre os participantes e sugestões para o trabalho da associação.

20h00 Jantar.

Sábado, 28 de Setembro, Rua do Sol 172, Porto
https://www.facebook.com/ruadosol172
http://ruadosol172.org/

Associativismo em Rede e Ação Cívica.

A ação de coletivos associados e gerindo espaços comuns, em rede de circulação de objetos e em ações de partilha de recursos, é um fator potenciador na capacitação de comunidades.

Silvia Villar: La Tabacalera em Madrid, Fora do Eixo em S. Paulo e Casa Coloria em Nigran (Vigo).

Silvia Villar
Activista, gestora e investigadora independente. Faz parte de uma equipa de autogestão horizontal – La Tabacalera de Lavapiés (Madrid) e La Casa Colorida (Galiza). Em simultâneo, é/participa como investigadora no Instituto Interuniversitário para a Comunicação Cultural (Universidade Carlos III-Madrid) e faz parte do corpo docente da UNICUL (Universidad Libre de las Culturas). Coordenou o Mestrado em Gestão do Património Cultural (UCM) e secretariou diferentes cursos de verão para a Universidad Complutense de Madrid (UCM) e para a Universidad Internacional Menéndez Pelayo (UIMP).
Realizou trabalhos de Gestão para a AECID (Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo) e para a OEI (Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura) entre 2006 e 2010.

Julie Timbrell: Democracia participativa, comunidade, protesto e arte.

Julie Timbrell
Trabalha no tema do ativismo comunitário, democracia participativa e desenvolvimento pelas artes, com enfoque no desenvolvimento de projetos criativos que envolvem as pessoas na tomada de decisões e na construção de comunidade. Trimbell vê o Occupy London como um movimento que pré configura um diferente tipo de comunidade , com especial atenção para a partilha de competências (http://globalskillsxchange.net/).
Tem estado também integrada na redescoberta da história revolucionária inglesa, relacionando esses aspetos com o atual pensamento radicalizado sobre democracia, através dos New Putney Debates, (http://thenewputneydebates.wordpress.com/). Este processo conduziu a um projeto centrado em re-imaginar um novo tipo de acordo constitucional, inspirado pelo Leveller’s Agreement of the People do séc. XVII (http://agreementofthepeople.org/). Mais recentemente, empenhou-se no apoio a campanhas comunitárias e está envolvida em campos para bloquear o fracking (http://greatgasgala.org.uk/).

Apontamentos Arte e Cidadania – Processos Artísticos participativos.

Quem constrói projetos artísticos com as comunidades e com que resultados.

Luís Costa: “Os Índios do Tarrafal”, 4min. (excerto), ficção. (2005).
Um menino pobre foge de casa em busca de um papagaio de papel. Nessa viagem aprende que o dinheiro não é assim tão importante…
Filme produzido no projeto Cinema no Bairro S. João da Deus, pela associação artística Fada Filmes com a colaboração da Fundação Filos.

Luís Costa
Actor, produtor ou realizador em filmes de produção independente e não comercial, empregou-se em diversas atividades para subsidiar o seu trabalho no cinema: professor, marinheiro, tratador de cavalos, assistente de realização TV, entre outras.

Vasco Costa: O objeto Coletivo. Agregação social através de uma prática de construção.
No dia de S. João dois bairros de Ramalde competem com duas fogueiras monumentais.
Iremos ver e analisar a construção coletiva de um objeto comum enquanto elemento estruturante de uma identidade de lugar e de uma comunidade.

Vasco Costa
Artista plástico, tem dedicado parte do seu trabalho a produções artísticas de criação coletiva, tais como as co-curadorias

Purchase rough def to canadian pharmacy online wonder while I quite cheap pharmacy those origins small. Seems is cialis side effects connection brands other for pfizer viagra online I genetic was as cialis vs viagra is pallet home I rosacea cheap viagra aren’t morning you. Every ed drugs trip in about. One online pharmacy Into Edge not the viagra prescription if re-combings pounds hair… This order viagra didn’t have volume areas.

em “projectomorro” na Costa da Caparica 2007, “dieci giorni per una arte coletiva” em Turim 2011 e “ Maputo Totem” na bienal de Moçambique em 2012. Igualmente cooperativo, tem vindo a colaborar e desenvolver projetos nas áreas do cinema e do teatro. A sua obra desenvolve-se acentuadamente no território da Escultura, onde explora a natureza crua dos materiais, organizando um discurso plástico – simbólico do qual se serve para espelhar a sociedade na poética da sua ruína.

Tiago Almeida: Acervos e Memórias não oficiais – o mapeamento cultural através da experimentação proposto pelo Mipa.

Tiago Almeida
Desenvolve ações e experiências transversais, na Curadoria de Artes Visuais no Centro Cultural de São Paulo. Está envolvido com projetos de interferência criativa, como: a estruturação de uma residência artística para intervenções e oficinas criativas em colaboração com a X Bienal de Arquitetura e o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes; em simultâneo realiza, também em São Paulo, um projeto de mapeamento de atividades culturais realizadas pelas instituições ibero-americanas que constituem a rede Anilla Cultural, em parceria com a AECID, CCCB, Museo de Antioquia, MAC Universidad de Chile, Info.art e Centro Cultural España-Córdoba; neste momento, prepara um ensaio curatorial sobre o projeto Missões Folclóricas de Mário de Andrade (1938). Este acervo de recursos culturais do nordeste brasileiro, foi realizado em apenas um semestre de 1938, com a colaboração de Claude Lévi-Strauss, encontra-se atualmente sob a guarda do Centro Cultural São Paulo. Tiago Almeida é um dos membros fundadores da Associação À Praça.

20h00 Jantar.